Não ta acreditas! Há-des-o ver. O gajo comprou um chapéu da mema côr que a cana. Agora dia sim dia não pega num botezito e pôe-se ao largo. Desgraçado! O meu pai nunca me percebeu. Dizia que eu era o primeiro pescador da família, como se fosse uma vergonha. Eu não me importava. Eu eraContinue a ler “de lábios secos”
Arquivos mensais:Maio 2006
De Rei a Saltimbanco
Ele era o Rei. Aquela praia era o seu castelo. As centenas de pessoas que se espalhavam pelo areal eram os seus súbditos. Um aproximou-se. O seu chapéu colorido sinía com os saltos que dava. Parecia que o chão o queimava. Era o Saltimbanco. Das vestes compridas e coloridas retirou um papel e estendeu-o aoContinue a ler “De Rei a Saltimbanco”