Por vezes é difícil compreender o que vai na cabeça dos meus filhos. Os seus mundos internos são cada vez mais vastos e complexos. Os convites para passear nos seus territórios tornaram-se escassos. Já não conheço tão bem as zonas à sombra, nem o cheiro das flores que nascem no meio das ervas daninhas. AchoContinue a ler “A filha a ensinar o pai”
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Carta ao meu filho adolescente
O nosso filho mais velho entrou oficialmente na adolescência! Por estarmos em confinamento, este ano não foi possível organizar uma festa com os seus amigos. Sinto a tristeza da ausência desse momento. As festas de aniversário dos nossos filhos são sempre momentos especiais em que podemos contemplar a vida que habita neles: como é paraContinue a ler “Carta ao meu filho adolescente”
Falar da minha tristeza com os meus filhos
Foi durante uma aula de Pilates que me apercebi da tristeza que me invadira. À segunda-feira costumo ir treinar antes de regressar a casa. É um momento importante, durante o qual estimulo a consciência do meu corpo e invisto na minha saúde. Há uns tempos estava deitado no reformer quando me apercebi de que estavaContinue a ler “Falar da minha tristeza com os meus filhos”
Três pérolas de sabedoria para os meus filhos
O meu filho já é um homem!, declarou o meu pai quando, durante uma discussão à mesa, eu contrapus os seus argumentos de uma forma eloquente. Eu tinha dezanove anos. Essas palavras infiltraram-se nos poros da minha pele, penetrando fundo nas camadas do meu ser e alojaram-se na minha alma. Apesar de já ter paradoContinue a ler “Três pérolas de sabedoria para os meus filhos”
O décimo aniversário
Aproxima-se o décimo aniversário da minha filha e mais uma vez vamos ter um bom grupo de raparigas e rapazes a dormir cá em casa. Dou por mim a revisitar o cansaço com que me costumo deitar no final destas festas. Depois de uma série de atividades, depois de dançarem que nem malucos e aindaContinue a ler “O décimo aniversário”
Para que os meus filhos possam ocupar espaço
Tenho doze anos e à minha frente estende-se um longo átrio. Há janelas grandes à direita e à esquerda, por onde a luz do sol entra timidamente. O meu destino fica do outro lado, mais de cem mosaicos quadrados brancos de distância. Estou sozinho. Sinto frio na barriga. Encho-me de coragem. Dou os primeiros passosContinue a ler “Para que os meus filhos possam ocupar espaço”