Obras, por dentro e por fora

Conheces o desconforto das obras? Não encontrar nada. O pó por todo o lado. Não ter água quente. Foram assim os meus últimos tempos. Por fora, e por dentro. Queríamos há algum tempo revolucionar as nossas casas-de-banho. Ganhar espaço para a família. Acabar com a banheira. Ter uma casa-de-banho social forrada a X-Men. Essas coisas,Continue a ler “Obras, por dentro e por fora”

Desliga o telemóvel e põe a mão no coração

Quando eu era criança, a minha irmã era o meu anjo da guarda. Recordo-me de vir da escola com ela, de mão dada pela rua. Eu tinha seis anos e ela dezasseis. Vínhamos o caminho todo a rir com as suas maluquices. Uma vez rebolei, de tanto rir, no chão da rua Maria da Fonte.Continue a ler “Desliga o telemóvel e põe a mão no coração”

A coisa incognoscível

Quando eu tinha treze anos, durante a confissão, um padre perguntou-me se eu já me tinha masturbado. Bastante desconcertado, acabei por confessar que sim. Eu tinha treze anos, claro que já me tinha masturbado! Levei como penitência ter de rezar já-não-sei-quantos Pai Nosso. Na altura, fiquei bastante revoltado e envergonhado com este episódio. Aquela perguntaContinue a ler “A coisa incognoscível”

O ouro que se esconde nas gavetas empoeiradas

Alguma vez tiveste a certeza de que em termos de identidade e valores pessoais já não havia nada de novo para ti na vida? Uma certeza que quando posta em causa por outras pessoas utiliza o famoso argumento: Eu sou assim e pronto. Acho que a primeira vez que vivi essa crença tinha dezassete anosContinue a ler “O ouro que se esconde nas gavetas empoeiradas”

3 exercícios para limpares o pó ao coração neste Natal

Em minha casa os presentes sempre se abriram na manhã de 25 de dezembro. Não me lembro do que vinha dentro dos embrulhos. Lembro-me de acordar super excitado, entrar pelos quartos adentro e arrancar os meus pais, a minha irmã e o meu irmão (dez e oito anos mais velhos) da cama. Eles vinham deContinue a ler “3 exercícios para limpares o pó ao coração neste Natal”