Crianças e jogos eletrónicos

Uma das reflexões que tento fazer regularmente, enquanto pessoa e enquanto pai, é como encontrar um equilíbrio saudável entre a tecnologia e a humanidade. Se para mim é difícil encontrar este equilíbrio e dou por mim a desconectar-me do que está a acontecer à minha frente, porque é mesmo importante responder àquele comentário no WhatsApp,Continue a ler “Crianças e jogos eletrónicos”

Papá, tu és um hacker noob!

“Papá, tu és um hacker noob!”, disse o Leonardo depois de me ter visto na rua agarrado a um telemóvel, sem me aperceber que ele e a sua turma estavam a passar à minha frente de camioneta. Ele e um amigo estavam a dar alcunhas aos adultos por quem passavam. A maioria foi apelidada deContinue a ler “Papá, tu és um hacker noob!”

É como dar uma feijoada a um bebé

“Papá, quando é que eu tenho um telemóvel?” A pergunta começou aos oito anos e era inevitável. Rodeado de crianças com telemóveis nos recreios, crianças com telemóveis à mesa e até com telemóveis enquanto andam atrás dos pais na rua, o Leonardo começou a ansiar por aquele paralelepípedo mágico que enfeitiça os adultos. Tal comoContinue a ler “É como dar uma feijoada a um bebé”

Em luta contra a vibração fantasma

Sento-me numa das cadeiras coloridas da bancada. Lá em baixo a aula de natação do meu filho de oito anos está prestes a começar. Sinto o impulso de agarrar no telemóvel. Resisto. Ao meu lado está um homem, provavelmente um pai. Apresenta a nova postura da evolução humana – pescoço dobrado, olhos fixos num paralalelipípedoContinue a ler “Em luta contra a vibração fantasma”